As rochas magmáticas resultam da consolidação de material de origem profunda, formado por uma mistura complexa de silicatos em fusão (entre os 800 e 1500 ), com uma percentagem considerável de gases. Esse material designa-se de magma. A temperatura, a pressão, o teor em água e o ponto de fusão dos minerais são factores que condicionam a formação dos magmas.
Dependendo da localização da consolidação dos magmas temos as rochas magmáticas intrusivas (consolidam em profundidade) e as rochas magmáticas extrusivas (consolidam à superfície).
A textura das rochas também vai depender do local da sua consolidação. Assim sendo temos dois tipos de textura: a textura granular (ou fanítica), que é característica das rochas intrusivas que são formadas por cristais relativamente desenvolvidos e visíveis a olho nu; e a textura agranular (ou afanítica), que é característica de rochas extrusivas que são formadas por cristais de pequenas dimensões e matéria não cristalizada.
Dependendo do teor em sílica e em gases temos três tipos de magmas: o magma basáltico que é constituído por cerca de 50% de sílica e uma pequena quantidade de gases; o magma andesítico, constituído por cerca de 60% em sílica e bastantes gases dissolvidos; e o magma riolítico, constituído por cerca de 70% em sílica e muitos gases dissolvidos. Cada um destes magmas origina rochas características em ambientes também característicos:
-O magma basáltico origina o gabro se consolidar em profundidade e o basalto se consolidar à superfície. Estas rochas são formadas em limites divergentes das placas tectónicas (riftes) ou em pontos quentes.
-O magma andesítico origina o diorito se consolidar em profundidade e o andesíto se consolidar à superfície. Estas rochas formam-se a partir do magma resultante da colisão entre uma placa continental e uma placa oceânica ou do magma resultante entre movimentos convergentes da crosta.
-O magma riolito origina o granito se consolidar em profundidade e o riolito se consolidar à superfície. O magma resulta do choque de duas placas continentais com consequente formação de cadeias montanhosas.
A formação dos cristais destas rochas depende de factores externos (agitação do meio em que se formam, o tempo, o espaço disponível e a temperatura) e de factores internos , isto é da estrutura cristalina.
O isomorfismo consiste na existência de minerais que embora sejam quimicamente diferentes apresentam uma estrutura cristalina idêntica e formas externas semelhantes. Esses minerais designam-se por substâncias isomorfas.
O polimorfismo caracteriza-se pela existência de minerais que têm a mesma composição química mas apresentam redes cristalinas diferentes, por exemplo, o diamante e a grafite são minerais polimorfos.
Bibliografia:
Terra, universo de vida, 2º parte – Geologia 11ªano, Porto Editora
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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