quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº5

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº4

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº3

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº 2

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº1

ACTIVIDADE EXPERIMENTAL Nº0

INTERVENÇÃO HUMANA NOS CICLOS DE VIDA

As actividades humanas podem afectar a reprodução dos organismos, sobretudo nas espécies mais sensíveis a mudanças significativas.O número de indivíduos da espécie e a evolução da população pode ser alterado por actividades como:- As actividades industriais provocam uma poluição química, pondo em risco o crescimento dos ovos, ou impedindo mesmo a formação de gâmetas;- A destruição dos habitats, que podem ser locais de reprodução de muitos seres vivos.
-A caça extrema de animais que leva essa espécie a extinção.
-Os incêndios destroem todos os seres que apanham pela frente, reduzindo assim o numero de espécies num dado local.
O aumento de efeito de estufa é outro factor que condiciona e influencia negativamente os ciclos de vida destes organismos. Várias espécies conseguem adaptar-se, outras mudam simplesmente de habitat, outras mais sensíveis correm por vezes o risco de extinção.

Fonte:

CICLOS DE VIDA

O ciclo de vida é a sequência de acontecimentos que decorrem na vida de um organismo, desde que se forma ate que produz a sua própria descendência. A meiose e fecundação são dois processos comuns em todos os organismos que se reproduzem sexuadamente podendo ocorrer em diferentes fases determinando assim, três tipos de ciclos de vida:

· Ciclo Haplonte – exemplo: espirogira (alga);
Neste ciclo de vida a meiose é pós-zigótica, isto é, ocorre depois da formação do
ovo ou zigoto.
Sendo assim, a espirogira produz células haplóides que se dividem, por mitoses, originando uma nova espirogira adulta. Essa espirogira, como as outras, produz os seus gâmetas por mitoses. No seu ciclo só há uma estrutura diplóide, o ovo ou zigoto e derivado a isso é que se denomina este ciclo como sendo haplonte (o seu ciclo de vida está maioritariamente na fase haplóide – 2n).
Este ciclo sofre alternância de fases nucleares.

· Ciclo Diplonte – exemplo: Homem
Neste ciclo de vida a meiose é pré-gamética, isto é, ocorre antes da formação
dos gâmetas. Sendo assim, os gâmetas são haploídes e não sofrem mais divisões celulares ate á fecundação. Após a fecundação (fusão do gâmetas), forma-se o zigoto que se divide por mitoses originando um indivíduo adulto diplóide.
No seu ciclo só há uma estrutura haplóide, os gâmetas, e derivado a isso é que se denomina este ciclo como sendo diplonte (o seu ciclo de vida está maioritariamente na fase diplóide – 2n).
Este ciclo sofre alternância de fases nucleares.

· Ciclo Hapodiplonte – exemplo: polipódio
Neste ciclo de vida a meiose é pré-espórica, isto é, ocorre antes da formação dos esporos.
As estruturas haplóides presentes neste ciclo são: os esporos, os gametângios f
emininos e masculinos, as oosferas (gâmetas femininos), os anterozóides (gâmetas masculinos) e o protalo. As estruturas diplóides são: o zigoto, o polipódio, os esporângios e as células mães de esporos. Sendo assim o ciclo de vida do polipódio é haplodiplonte, isto é, estão divididas igualmente a fase haplóide (n) e a diplóide (2n).
Para que se forme o esporófito, o zigoto sofre várias mitoses.
Este ciclo sofre alternâncias não só de fases nucleares, mas também de gerações.

Legenda dos esquemas:
- F - fecundação
- M - meiose
- Laranja - fase diplóide
- Verde - fase haplóide

GIMNOSPÉRMICAS (PINHEIROS)


As gimnospérmicas são plantas vasculares com suas sementes desprotegidas inseridas em escamas que formam uma estrutura mais ou menos cônica, a pinha. Diferenciando-se assim das angiospérmicas, que têm suas sementes envoltas por um fruto, gerado por um ovário.

As gimnospérmicas já foram tidas como um grupo natural, no entanto algumas descobertas fósseis sugerem que as angiospermas evoluíram de um ancestral gimnosperma. Suas flores resistentes são pilhas de folhas em forma de escamas, produtoras de esporos.

Os estames, ou escamas masculinas, sofrem inúmeras meioses até gerar o pólen. A folha fértil feminina forma o poro, que sofre inúmeras meioses até formar o óvulo, que contém duas oosferas.

Geralmente, o pólen é transportado pelo vento e, em raros casos, por insectos.

Quando atinge as escamas dos estróbilos femininos, ocorre a fecundação, dando origem a uma semente com um embrião.

Na maioria das espécies, as estruturas masculinas e as femininas coexistem na mesma planta, mas em lugares diferentes. As masculinas ficam mais próximas ao solo, e as femininas mais acima, para evitar a auto-fecundação, possibilitando melhor variabilidade genética. Os gâmetas masculinos são flagelados permitindo uma maior mobilidade e uma menor dependência de água para a reprodução. O ciclo de vida das Gimnospérmicas é haplodiplonte. Contudo, a fase gametofíta atinge o máximo de redução, não se verificando a alternância típica de geração, pois não se formam indivíduos haplóides bem caracterizados como as plantas.

BRIÓFITAS

As briófitas são plantas simples da classe Musci, multicelulares, de pequeno porte (a grande maioria não ultrapassa 30cm). Não possuem sistema de vasos condutores, sendo os
líquidos conduzidos por difusão célula a célula. As plantas mais conhecidas desta classe são os fetos e os musgos. São características de ambientes terrestres húmidos e sombrios, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação (por exemplo, quando estão em rochas nuas) ou mesmo ao congelamento em regiões polares.
Podem se reproduzir assexuadamente (quando as condições são favoráveis) ou sexuadamente (quando as condições não permitem que ocorra a reprodução assexuada). No entanto, apresentam-se sempre dependentes da água para que ocorra a reprodução sexuada, isto porque os gâmetas femininos (oosferas) e masculinos (anterozóides) necessitam da água para se deslocarem.
Um exemplo destas plantas é o polipódio, e este tem um ciclo de vida haplodiplonte (ver artigo sobre os ciclos de vida).

Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=JrjUGOR2HTM

REPRODUÇÃO (ABELHAS)


Reprodução refere-se à função através da qual os seres vivos produzem descendentes, dando continuidade à sua espécie. Todos os organismos vivos resultam da reprodução a partir de organismos vivos pré-existentes, ao contrário do postulado pela teoria da geração espontânea. Os métodos conhecidos de reprodução podem agrupar-se, genericamente, em dois tipos: reprodução assexuada e reprodução sexuada. No primeiro caso, um indivíduo reproduz-se sem que exista a necessidade de qualquer partilha de material genético entre organismos. A divisão de uma célula em duas é um exemplo comum, ainda que o processo não se limite a organismos unicelulares. A maior parte das plantas tem a capacidade de se reproduzir assexuadamente, tal como alguns animais (ainda que seja menos comum). A reprodução sexuada implica a partilha de material genético, geralmente providenciado por organismos da mesma espécie classificados geralmente de "macho" e "fêmea", como no caso dos seres humanos.
Nos animais, a reprodução envolve geralmente a união de dois seres de sexos diferentes, o macho e a fêmea. As células sexuais produzidas pelo macho e pela fêmea são designadas por gâmetas, e são produzidas em órgãos sexuais chamados gónadas. Os gâmetas masculinos, ou espermatozóides, fecundam o gâmeta femino, ou óvulo, da fêmea, dando origem ao ovo, que se desenvolverá num embrião e, posteriormente, no feto.

Nas abelhas, a rainha é personagem central e mais importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colméia, bem como a reprodução da espécie.É quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução e consegue manter este estado de harmonia segregando uma substancia especial, denominada ferormônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias, impossibilitando-as, assim de se reproduzirem. É por esta razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra. A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida. A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séqüito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar vôo nupcial.

Fonte:

CÉLULAS ESTAMINAIS (TOTIPOTENTES)

As células estaminais são células totipotentes, isto é, podem-se transformar em
vários tipos de células diferentes, através do processo denominado por diferenciação.
Nas fases iniciais da vida de um novo ser humano, as células estaminais do embrião diferenciam-se em todos os tipos de células existentes no organismo – cérebro, ossos, coração, músculos, pele, sangue, entre outros.
Estas células podem possibilitar a cura de vários tipos de doenças. Por exemplo, a de Parkinson e o Alzheimer, que resultam de lesões ao nível das células do cérebro, pois, fazendo um transplante das células estaminais de um embrião para a parte do cérebro leccionada, espera-se que o tecido do cérebro que se perdeu, se regenere.
Num futuro próximo, a investigação das células estaminais poderá revolucionar a forma de tratamento de muitas "doenças mortais" como, por exemplo, acidentes vasculares cerebrais, a diabetes, doenças cardíacas e até mesmo a paralisia.
As atitudes relativamente à utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação e tratamentos médicos variam de país para país. Na Alemanha, por exemplo, a remoção de células estaminais de um embrião humano é considerada ilegal. Uma vez que a utilização de embriões é uma questão controversa eticamente, os cientistas em todo o mundo estão à procura de outras fontes de células estaminais.
As células estaminais encontradas na medula óssea dos adultos são outra possibilidade. Estas células têm o potencial para se "diferenciarem" em diferentes glóbulos vermelhos ao longo do ciclo da vida. No futuro, os cientistas esperam manipular estas células para que, em vez de produzirem apenas glóbulos vermelhos possam produzir células do cérebro, fígado, coração e células nervosas.
Para além das células da medula óssea também uma opção como fonte de células estaminais é o sangue do cordão umbilical que normalmente é eliminado no parto. A particularidade da recolha destas células é que estas são retiradas sem afectar a mãe ou a criança. São também 100% compatíveis com o bebé caso este venha alguma vez a desenvolver uma doença.

MUTAÇÕES GENÉTICAS (ESQUIZOFRENIA)

Mutações são mudanças na sequência dos nucleotídeos do material genético de um organismo. Estas podem ser causadas por erros de formação do material durante a divisão celular, por exposição a radiação ultravioleta ou ionizante, vírus, raios-X, raios gama, calor (em certos casos), mutagénicos químicos (corantes alimentares, componentes do fumo do cigarro). É notável, também, que com as alterações do ambiente certos factores aumentaram consideravelmente conduzindo a mutações e ao aumento da frequência das mesmas. A célula pode também causar mutações deliberadamente durante processos conhecidos como hipermutação. Em organismos multicelulares, as mutações podem ser distinguidas por mutações somáticas, que não são transmitidas aos descendentes em animais. Em alguns casos, plantas podem transmitir mutações somáticas aos seus descendentes, de forma assexuada ou sexuada (em casos em que as gemas de flores se desenvolvam numa parte que sofreu mutação somática. Assim, essa classificação é pouco eficiente para plantas, se ajustando melhor a animais. A fonte da mutação não se relaciona com seus efeitos, apesar de seus efeitos estarem relacionados com quais células são afectadas pela mutação.
Certas anomalias (umas mais graves que outras) podem originar-se após alterações do material genético de um indivíduo. Ou seja, visto que o material genético não é estático pode dar-se uma mudança na sequência das bases azotadas das moléculas de DNA, o que conduz à mudança das proteínas fabricadas. Se tais proteínas estão implicadas em funções específicas e fundamentais no organismo, a versão mutada das proteínas pode, por sua vez, originar uma doença.

A esquizofrenia, assim como muitas outras doenças mentais, acredita-se que seja uma combinação de factores genéticos e ambientais. A teoria genética admite que vários genes podem estar envolvidos, juntamente com os factores ambientais, contribuem para o surgimento da doença. Sabe-se que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doença na família.
Esta doença é uma desordem cerebral crónica, grave e incapacitante, que afecta em torno de 1% da população. Pessoas com esquizofrenia podem escutar vozes e acreditar que outros estão a ler e controlar os seus pensamentos ou conspirando para prejudicá-las. Essas experiências são aterrorizantes e podem causar medo, recolhimento ou agitação extrema.

GENOMA HUMANO

O genoma humano é, basicamente, o conjunto de genes humanos.
É nesse material genético que se encontra toda a informação para a constituição e funcionamento do organismo humano. Em cada uma das nossas células está presente o código genético. Esse código genético está codificado na molécula de DNA que se organiza numa estrutura em dupla hélice formada por 4 bases azotadas (timina/adenina, guanina/citosina) que ligam por complementaridade, sendo esta sequencia diferente de ser em ser.
O genoma humano distribui-se por 23 pares de cromossomas e estes são constituídos por genes. Sendo assim, o genoma humano permite conhecer as causas da maioria das doenças o que facilita o diagnostico e a cura das mesmas.
O gene é uma sequência de nucleótidos (unidade básica do DNA) que contem a mesma informação genética (por exemplo: cor do olhos, cor do cabelo, etc). Estes influenciam a produção de proteínas, mais precisamente o fenótipo. As mutações genéticas (ocorrem ao nível do genes) são responsáveis por uma serie de doenças, como o cancro, esquizofrenia, entre outras.
Os cromossomas são estruturas formadas por uma ou duas moléculas de DNA, cromatídeos, ligados entre si pelo centrómero. Ao todo, no homem, são 23 pares, sendo um deles, relacionado com o sexo (na mulher XX e no homem XY).

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

BIOLOGIA E GEOLOGIA


O planeta Terra formou-se há cerca de 4600 M.a., mas foram necessários vários milhões de anos para que se criassem as condições ideais para o aparecimento das primeiras formas de vida.
O nosso planeta é o único planeta que possui vida pelo facto de existir uma significante abundância de água no estado líquido; grande actividade geológica interna e externa geradora de uma grande variedade ambiental; tem uma atmosfera nem muito nem pouco densa, actualmente com bastante oxigénio e de temperaturas moderadas e povoada de uma fantástica biodiversidade.
Ao longo da história da Biosfera - constituída pelo conjunto de todos os ecossistemas existentes no nosso planeta - apareceram muitas e diversas formas de vida, algumas das quais se extinguiram, possibilitando, quer o aparecimento de novas espécies, quer a evolução das sobreviventes.
Os milhões de espécies actuais representam apenas uma pequena fracção de todos os seres vivos que existiram na Terra ao longo de toda a sua história.

A Geologia é uma ciência que procura dar resposta a dois tipos de questões: por um lado, compreender a origem da Terra e a sua evolução ao longo do tempo e, por outro lado, conhecer a natureza dos materiais terrestres bem como os processos dinâmicos que ocorrem à superfície e em profundidade.